terça-feira, 4 de junho de 2013

A utilização da tecnologia no ensino


Com o ápice da tecnologia no mundo, o aluno de hoje passou a interagir diretamente com os meios tecnológicos existentes. Essa interação com a tecnologia afetou os métodos de estudo, sendo que os livros foram substituídos por redes de pesquisa, e até mesmo a relação do aluno com a sala de aula e o professor. 

Lousa! Provas! Não, isso ficou no passado para algumas escolas públicas. Quem poderia imaginar que ao invés de provas, os jogos on-line seriam utilizados? E que invés da lousa e do caderno, os tablets agrupassem todo o material necessário para a aula? 

O principal projeto pedagógico é a melhor interação com a aula, criando o interesse do aluno pelo assunto que será abordado. O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância, comunicar-nos quando for necessário e também acessar aos materiais construídos em conjunto na home page, na hora em que cada um achar conveniente. Ou seja, levar para o aluno, uma melhor forma de ensino, buscando a qualidade e visando o melhor aprendizado, pois a tecnologia é uma ferramenta facilitadora. 


O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina alguns momentos do professor convencional - às vezes é importante dar uma bela aula expositiva - com mais momentos de gerente de pesquisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição e domínio tecnológico. 

Em reportagem, o programa jornalístico “Fantástico” da rede televisiva Globo, apresenta essa inclusão digital em uma escola pública da Rocinha, no Rio de Janeiro. A estrutura física da escola foi modificada para atender uma mudança na rotina escolar, as salas passaram a ser uma só e grupos de seis alunos foram montados para iniciar os estudos. A grande diferença é o uso de notebooks, não somente em pesquisas e atividades, mas sim, para o ensino da disciplina em questão, já que a lousa não existe mais. 



Uma das escolas usadas como referência, fica em Nova York. Os alunos são incluídos em um projeto onde os professores avaliam as dificuldades e os conhecimentos de cada um, a partir de atividades diárias. As atividades são atribuídas conforme o resultado do aluno, no dia anterior. Assim, o professor pode focar no ritmo do aluno e contribuir para a melhoria do aprendizado. O projeto existe há três anos, e desde então, os alunos passaram a melhorar em provas estaduais. 

Este projeto já foi incluído em algumas escolas brasileiras, onde jogos on-line são utilizados para a avaliação do aluno, onde este deve “passar de fase” e ganhar um planeta. Assim, no final, o professor recebe um relatório emitido pelo computador onde pode perceber as necessidades do aluno. 

Todos os projetos, não só os citados, mas os que ainda estão em estudos, se mostram eficazes. Psicólogos também afirmam que o aluno passou a captar melhor as informações dadas em sala de aula, além de querer buscar outras informações fora da escola. Pesquisas ainda indicam que alunos que evoluíram de “fases” em jogos on-line, se sentem interessados a continuar tentando até passar para a próxima fase, realidade que antes víamos somente em vídeo games. 

Porém, quando se trata de recursos financeiros, ainda há algo a se tratar. Segundo o historiador Manuel Franklin de Barros, este incentivo tecnológico devia atingir todos os alunos do Brasil, ou pelo menos, abranger muitas escolas. Manuel explica em sua tese para a revista Veja, que a falta de incentivo na educação, acarretará a exclusão social de muitas crianças e jovens, que poderiam estar incluídos num ensino diferente que visa à qualidade. 

Para finalizar, é importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição, por cada classe: integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto sequencial com o hipertexto, o encontro presencial com o virtual. 

Referências Bibliográficas 
http://www.tecmundo.com.br/internet/2842-tecnologia-no-ensino.htm http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-tecnologia-sala-aula.htm

BARROS, Manuel Franklin de. A Educação nas escolas, como melhorar? Tese de mestrado para UNICAMP, postada posteriormente na revista VEJA.

Escrito por 
Beatriz Maria
Flavia Araujo 
Mariana Andrade 
Kelli Silva
Ila

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