quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

TEXTO 02: "MIM QUER VAGA"

Para consultores, domínio do idioma deveria ter mais peso na contratação
Profissionais de hoje ainda tropeçam no português
LIGIA BRASLAUSKAS
da Reportagem Local

"Traga o relatório para "mim" ler, antes de ligar para os gerentes." Não raros, deslizes de português como esse ainda podem ser ouvidos pelos corredores das empresas e nos testes de seleção.
É certo que avaliar conhecimentos de inglês e de informática hoje é comum na hora da contratação. Mas quais empresas exigem domínio da língua portuguesa? Poucas, segundo profissionais consultados pela Folha.
E o resultado não é nada animador. O problema com o idioma nas companhias se mostra tão visível que as gafes mais comuns, cometidas nas empresas, já se tornaram material literário.
Duas consultorias de recursos humanos, a Manager e o Grupo Catho, selecionaram os principais erros de português e lógica cometidos por gerentes e diretores no processo de seleção (veja alguns deles no quadro).
A coletânea poderia ser engraçada, se não indicasse a grande quantidade de erros cometidos pelos executivos no dia-a-dia, até mesmo em multinacionais e grandes empresas.
"Alguns parecem piada, mas definitivamente não dá para rir de uma situação assim", afirma a consultora Sandra Regina Gouveia Moreira, 36, da Manager.
Segundo ela, a forma como o profissional escreve e fala é avaliada nos processos de seleção. "Mas isso ainda não é uma exigência frequente das empresas", explica a consultora.









TEXTO 01: Eliane Mergulhão
A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER
A Importância do ato de ler e a importância da leitura na vida e no cérebro do ser humano são assuntos discutidos desde as ultimas décadas do século XXI, entre estudiosos do comportamento, e outros.
A sociedade moderna ocidental não teria tal formato se o homem da Antiguidade não houvesse inventado o alfabeto e com ele a capacidade de transmitir e decifrar mensagens, afirma John Man (2002). Portanto, o alfabeto é considerado uma das melhores e mais importantes invenções do homem em todos os tempos. Isso vem corroborar o que afirmam os cientistas estudiosos da mente humana, levando inclusive Harold Bloom em entrevista a Revista Veja, a afirmar que, se não houvéssemos lido a literatura ocidental, seríamos muito diferentes do que somos. Parafraseando Descartes, Bloom diz: “Leio, Logo existo.”
Os cientistas da área da saúde afirmam que ler é o melhor remédio para a mente, pois quem lê não envelhece seu cérebro, afastando a possibilidade de doenças tais como o mal de Alzheimer. Aquele que lê, não é afetado pelo sentimento de solidão e abandono.
No campo educacional, a leitura é a mola propulsora da cultura individual. Em matéria da semana passada, a Revista Veja mostra que, na Coréia do Sul, as famílias investem uma média de 30% de seus ganhos com aulas particulares e livros para os filhos alcançarem um patamar ótimo de rendimento escolar. A ênfase na leitura é evidente e mostra sua importância no cenário cultural do povo sul-coreano. O Brasil recentemente começou sua campanha de valorização da leitura, tendo esse tema se tornado motivo de seminários, congressos, livros e debates. As universidades vêem empenhando-se em transmitir aos estudantes a importância da leitura para as populações em geral, desde a alfabetização na pré-escola.
Assim, a importância do ato de lere a importância da leitura são, portanto, duas instâncias que devem ocupar a atenção das pessoas durante toda sua vida. Essa primissa de valor da leitura levou muitos autores a pesquisar e a escrever livros sobre a leitura, tais como Paulo Freire, Alberto Manguel, Harold Bloom, Emilia Ferrero Umberto Eco e muitos outros.
A importância do ato de ler se reflete na aquisição de conhecimentos e na capacitação de habilidades sociais e culturais, que levam o indivíduo a se articular em sociedade de forma equilibrada, contribuindo positivamente com seu meio, sendo capaz de de rover sua própria sobrevivência de modo mais satisfatório. A importância da leitura, como já confirma a ciência, retarda a velhice e a senilidade, fazendo da idade madura uma época agradável e feliz e, sobretudo, transformando a infância em um período de descobertas e de aventuras, responsável pela formação de um adulto equilibrado.
Parafraseando o dito popular: “Ler ainda é o melhor remédio!”.