Sociedade dos Poetas Mortos

A quebra de paradigmas culturais 

O Filme americano, A sociedade dos Poetas Mortos, trada da relação professor-aluno, tendo como pano fundo o ensino autoritário de uma tradicional escola preparatória, só para rapazes, chamada Academia Welton, e os membros da sociedade que a compõe.  
O colégio Welton School, era fundamentado em princípios de tradição, honra, disciplina e excelência. Os alunos que a frequentavam, geralmente, seguiam carreiras impostas pelos pais como Engenharia, Medicina e Direito, expressões artísticas não eram encorajadas. Mas a contratação de um novo professor de poesia, abala esses rígidos paradigmas.
O novo professor de poesia, John Keating, ex-aluno da academia, apresenta uma nova metodologia de ensino. Algo totalmente inusitado, que leva os alunos a pensarem por si próprios, dissuadindo-os da passividade, criada por um sistema de autoritarismo, que não permitia reflexões sobre a vida e os desejos individuais. Keating, por meio de suas aulas, induzia a reflexões sobre o existencialismo, a fragilidade da vida, a temporalidade e o estado da alma. A expressão latina, Carpe Diem, era seu ideário.
E então, seguindo esse ideário, alguns de seus alunos resolvem ressuscitar a “A sociedade dos poetas mortos”, sociedade onde seus membros se reuniam para declamar poesias e expressar suas ideias e que uma vez, Keating, quando jovem, também fez parte. Com esse ressurgimento, os alunos envolvidos vivem uma verdadeira revolução em suas existências, encontram novos interesses e vocações e a juventude floresce em cada um com toda energia, fazendo com que eles deixem a letargia em que viviam.
O idealismo do professor, seu encantamento pela vida e seu amor à profissão, inspira e transforma seus alunos. Contudo, entra em choque com o conservadorismo da escola e dos pais.  Isso se dá de forma tão opressora, que leva a dissolução da Sociedade dos Poetas Mortos, o desentendimento entre o grupo, e termina com suicídio do aluno Neil.
Esse trágico acontecimento provoca a demissão do professor, acusado de ser o responsável pela morte do rapaz, pois, segundo eles, os métodos de ensino de Keating incitavam os alunos a cometerem atos de rebeldia.
As cenas finais do filme mostram a classe fazendo uma homenagem de despedida ao professor, reconhecendo, dessa maneira, o impacto que ele causou, no curto período que passaram juntos, e quanto isso será valioso para a suas vidas. 

Essa obra marcante nos faz refletir, também, sobre o sistema de ensino vigente, que, em determinadas circunstancias, ainda se assemelha a escola tradicionalista do filme. A pergunta que fica: Será que o professor Keating encontraria portas abertas nas escolas atuais ?


Resenha criada por:

Jessica Agatha F. Silva          RA: B4800I-1
Julia Bosso da Silva               RA: B7952J-5
Luciana Rodrigues Costa       RA: B7836J-6
Sônia Matias de Pontes Silva RA: B6594G-4


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