segunda-feira, 30 de maio de 2016

O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL



JESSICA AGATHA F. SILVA - B4800I-1 

JÚLIA BOSSO DA SILVAB7952J-5 

LUCIANA R COSTA B7836J-6 

SÔNIA MATIAS DE PONTES SILVA B6594G-4

INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá abordar a história da língua inglesa, contando um pouco sobre sua evolução desde o inglês antigo ao inglês moderno. Em seguida, apresentará a maneira como a língua inglesa é ensinada nas escolas brasileiras, o método de ensino sociointeracionismo, ensino de línguas no Brasil e fará um breve relato sobre metodologias de ensino mais comuns. 
O trabalho está dividido em três tópicos principais para explorar e explanar melhor o conteúdo a ser abordado. 
O objetivo desse trabalho é apresentar situações de ensino-aprendizagem de língua inglesa, explorando sua história como língua da comunicação e multimodalidade e seu método de ensino no Brasil.

UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A LÍNGUA INGLESA


Devido ao resultado da influência militar, econômica, científica, política e cultural do império Britânico e dos Estados Unidos ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX, o inglês tornou-se a língua franca, em muitas partes do mundo. Atualmente ele é usado extensivamente como segunda língua e como língua oficial em muitos países e organizações internacionais. 

Essa língua, idioma e principal sistema de comunicação do Reino Unido; Estados Unidos; Canadá, Austrália; Nova Zelândia; África do Sul e outros países de influência britânica, pertence ao grupo das línguas germânicas ocidentais, que por sua vez, vem do indo-europeu, no qual várias línguas europeias têm sua descendência. 

O inglês é a mistura dos dialetos dos povos germânicos jutos, anglos e saxões, que, a partir do século V, deram início à conquista da Grã-Bretanha, antes dominadas por celtas. As línguas nórdicas, com as invasões vikings e a língua francesa, com conquista normanda, a partir de 1066, também contribuíram para sua formação. 

A trajetória de evolução da língua inglesa reconhece três etapas fundamentais: 
  • Inglês Antigo: 450 a 1150; 
  • Inglês Médio: 1150 a 1500; 
  • Inglês Moderno: a partir de 1550. 

Inglês Antigo


O Old English, também denominado Anglo-Saxon, foi utilizado durante a fase compreendida entre 450 d.C. e 1150 d.C. Nesse ínterim, os francos-normandos invadiram a Inglaterra, fazendo com que a língua da corte e da administração passasse a ser a língua francesa. E por 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua usada pela aristocracia na Inglaterra foi o francês. Ainda no decorrer desse período, durante a ocupação romana, a língua dos anglo-saxões incorporaram algumas palavras latinas. 

Nesse período, o idioma inglês era composto por quatro dialetos: o nortúmbrio, o saxão ocidental, o kentiano e o mércio. 

Em comparação ao inglês moderno, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática, o inglês antigo muito se diferenciava. A correlação entre pronúncia e ortografia era muito mais próxima. E, na gramatica, os substantivos declinavam em gênero masculino, feminino e neutro, e os verbos eram conjugados. 

No inglês antigo, assim como no médio, a sílaba tônica estava sempre na raiz silábica das palavras derivadas, enquanto que no inglês moderno, a sílaba tônica pode estar em quase qualquer sílaba de uma palavra.

Inglês Médio


O Middle English ou medieval se caracteriza pela fase compreendida entre o ano de 1150 a.C. ao ano de 1500 a.C. Nessa fase, temos o reinado da Dinastia Tudor, quando o inglês perdeu muitas de suas flexões nominais e verbais, e muitas palavras francesas foram incorporadas ao léxico. Esse processo resultou, principalmente, em um enriquecimento considerável de vocabulário. 

Lá pelo final do século 15, em decorrência de inúmeras disputas por poder e território, que acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, o inglês começa a se consolidar como linguagem escrita, substituindo, dessa forma, o francês e o latim como língua oficial para documentos. Uma literatura nacional também começa a surgir. 

Com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia equivalentes, novos vocábulos forma incorporados ao idioma inglês. Algumas palavras de origem germânica foram substituídas ou passaram a coexistir com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo conotações diferentes. Exemplos:

Anglo-Saxão
Frances
Anglo-Saxão
Frances
Answser
Respond
Come
Arrive
Begin
Commence
End
Finish
Bill
Beak
Folk
People
Ghost
Phantom
house
mansion


Além da influência do francês sobre seu vocabulário, nessa época ocorreu também a gradual perda de declinações, por meio da neutralização e perda de vogais atônicas, em final de palavra. 

Durante o século XV e XVI aconteceu uma acentuada mudança na pronúncia das vogais. Praticamente todos os sons de vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. Os sons vocálicos da língua inglesa antes do século XV eram bastante semelhantes ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de hoje. 

Pronúncia antes do século 15
Pronúncia moderna
Fine/fi:ne/
/fain/
Hus/hu:s/
House /haus/
To/to:/ semelhante a atual pronúncia de toe
/tu/

Inglês Moderno


O Modern English compreende o espaço entre o ano de 1500 até os dias atuais. Com base no dialeto falado na cidade de Londres, o centro político, social e econômico da Inglaterra, promovido pelo surgimento da imprensa, em 1475, e a criação de um sistema postal,41 anos mais tarde, foi uma fase de unificação e padronização da língua. 

A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o alfabetismo ao alcance da classe média. 

Houve também a disseminação de uma ortografia padronizada que, entretanto, não acompanhou as mudanças ocorridas na pronúncia, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. 

A partir de 1500 começa o período da expansão geográfica do inglês; primeiro nas regiões vizinhas da Cornuália, Gales, Escócia e Irlanda, onde substitui quase completamente o céltico e nas ilhas Shetlands e Órcadas substitui a língua descendente do Norueguês Antigo chamada norn. 

Atualmente, o inglês é a terceira maior língua em número de falantes nativos depois do chinês mandarim e do espanhol. Os falantes do inglês como segunda língua variam entre 470 milhões a mais de um bilhão, dependendo de como a alfabetização ou o domínio é definido e medido.

O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL


Para a sociedade atual a formação do aluno deve ter como finalidade principal a conquista de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias às áreas de atuação. 

É um grande desafio lecionar a disciplina de língua estrangeira nas escolas, pois conforme os PCN’S Língua Estrangeira (2002, p.38): 

“(...) o ensino de língua estrangeira não é visto como elemento importante da formação do aluno, como um direito que lhe deve ser assegurado. Ao contrário, frequentemente, essa disciplina não tem lugar privilegiado no currículo... tem status de simples atividade, sem caráter de promoção ou reprovação”. 

Além dessa situação, a disciplina enfrenta outros desafios, principalmente em instituições públicas de ensino fundamental e médio: falta de livros didáticos, indisponibilidade de impressoras e máquinas de xerox, salas de aula lotadas, com dificuldade de desenvolver as habilidades linguísticas: ler, escrever, ouvir e falar. 

O ensino da língua inglesa vai além da gramática, a própria natureza da linguagem exige que considere seu uso social. É importante incorporar o contexto de produção dos discursos e permitir a compreensão do seu uso. Segundo pesquisadores e professores, as atividades mais significativas são aquelas que criam em sala situações reais de comunicação, ou seja, os alunos têm de ser ativos diante do conhecimento. 

Quando o ensino aborda o vocabulário, sua gramática e função (cumprimentar, conversar, pedir informação), a língua e sua estrutura são entendidas como objeto de ensino, permitindo a compreensão do seu uso em sociedade. 

"Os pesquisadores estão ampliando o conceito de texto, inserindo nele outras unidades linguísticas, como fotografias, ilustrações, vídeos e obras de arte", diz Walkyria Monte Mór, da USP. Isso propõe novas habilidades de leitura que possibilita inter-relacionar textos, imagens, sons e movimentos. 

O trabalho com gêneros também possibilita o estudo de questões relacionadas à diversidade cultural e social. "Uma atividade com hip hop com uma turma que aprecia o estilo permite uma reflexão sobre diferentes realidades e modos de viver", diz Luiz Paulo da Moita Lopes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores dos PCNs. 

A língua estrangeira requer habilidades comunicativas, logo o conceito de mediação, centro do pensamento vygotskyano, que é a interação com outra pessoa ou colega, é um meio essencial de prosperar no aprendizado. Porém, as novas tecnologias em si não bastam: não adianta utilizar uma tecnologia nova com uma prática docente ultrapassada, deve-se alinhar a alfabetização tecnológica do professor à reformulação de sua própria docência. 

Todo professor deve ser um eterno aprendiz, pois sempre terão de enfrentar obstáculos, porém, haverá prosperidade a cada dia através de uma troca de experiências, professor-aluno e vice-versa. Deve-se, também, ser flexível, paciente ou crítico naquilo que se propõe a fazer. Esse mesmo compromisso professor deve assumir ao orientar seus alunos, deve acumular conhecimento de modo que venha atender às exigências que a vida poderá exigir futuramente.

 O SOCIOINTERACIONISMO  E O ENSINO DE LÍNGUAS NO BRASIL


O sociointeracionismo é uma teoria de aprendizagem com o foco na interação. Segundo ela, a aprendizagem acontece em contextos históricos, sociais e culturais. Assim, o conhecimento real da criança é o ponto de partida para o conhecimento potencial.

No início do século XX, o psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscava reformular a psicologia por meio de uma abordagem que permitisse entender as relações entre os indivíduos, as suas funções psicológicas e seu contexto social. Suas pesquisas revolucionárias propõem uma situação de ensino-aprendizagem em que o aprendiz, por meio do seu convívio social e da interação com outras pessoas, é capaz de construir o seu conhecimento.

A metodologia sociointeracionista acredita que a vivência em sociedade é essencial para a transformação da criança. Assim, o conhecimento é construído e concretizado progressivamente. Nessa esfera o professor age como alguém que conduz a criança ao aprendizado. Seu papel é ativo em sala de aula – não como o detentor e o transmissor de conhecimentos, mas como mediador e estimulador da aprendizagem. Incentivar a curiosidade e a vontade de aprender são os principais desafios de uma escola sociointeracionista.
Portanto, o aluno aprende identificando-se, imitando, brincando, fazendo analogias, opondo-se, codificando e decodificando símbolos e seus significados, sempre em um ambiente social que preza a construção do conhecimento e que valoriza o seu próprio saber.

Os jovens – sejam eles brasileiros ou não – veem os mesmos filmes, escutam músicas de sucesso internacional, leem best-sellers e acessam ao mesmo tempo as páginas da internet. E fazem tudo isso usando, além da língua materna, o inglês (ou outra língua estrangeira). Por isso, o ensino de Língua Estrangeira vem se modificando e hoje busca, como principal objetivo, fazer com que os estudantes participem ativa e criticamente de um mundo sem fronteiras no que diz respeito ao acesso à informação.

As pesquisas mais recentes no ensino das disciplinas estão vinculadas à perspectiva sociointeracionista, defendida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Essa visão leva em conta as necessidades dos alunos: o professor deixa de ser o detentor de todo o conhecimento e passa a ser um mediador.

O sociointeracionismo critica a concepção de aprendizagem de abordagens e métodos que valorizam apenas as questões relativas à cognição e a comportamentos (métodos tradicionais), sem considerar o contexto social, a interação e a mediação. De acordo com essa perspectiva, a interação mediada pela linguagem sempre ocorre em um determinado lugar social e em um momento da história, e os professores têm de saber disso. Críticas a outras teorias de cunho tradicionalista aparecem também pela falta de preocupação com aspectos políticos, culturais e ideológicos que sempre estão associados à linguagem.

A própria natureza da linguagem exige que se considere seu uso social, e não apenas sua organização. Quando o ensino se resume a vocabulário, gramática, funções e questões ligadas ao conhecimento sistêmico, a própria língua e sua estrutura passam a ser entendidas como objeto de ensino. O importante é incorporar o contexto de produção dos discursos, permitindo a compreensão do uso que as pessoas fazem do idioma ao agir na sociedade.

É importante que o professor faça uso de diferentes recursos para ensinar as práticas sociais de leitura e escrita e participar delas. Para pesquisadores e formadores de professores, as atividades mais significativas são aquelas que criam em sala situações reais de comunicação. Também é interessante que os jovens produzam textos na língua estrangeira em foco. 

Ao estudar um segundo idioma, o aluno usa conhecimentos prévios de leitura e escrita e faz analogias com a língua materna. Isso significa que, ao participarem de uma atividade real, os alunos vão aprender os conteúdos linguísticos e também outros ligados à própria ação. Por exemplo, ao buscarem informação em um site em inglês, perceberão, além do vocabulário e da organização da frase, diversos conteúdos relacionados à pesquisa em si e ao assunto investigado.

Nota-se hoje, então, que muitas escolas, sejam elas de educação livre ou regular, pública ou privada, estão aderindo ao método sociointeracional para o ensino de línguas devido à necessidade de dar enfoque ao aluno que tem acesso irrestrito à informação e que almeja saber se comunicar em um mundo cada vez mais globalizado.

Metodologias mais comuns


A disciplina tem duas abordagens teóricas: a estruturalista (voltada ao ensino da forma, da gramática) e a enunciativa. Delas derivam as seguintes perspectivas e maneiras de ensinar presentes na sala de aula. 

Tradicional: Usada no século XVI no ensino do Grego e do Latim.
Foco: dominar a gramática normativa e a tradução literal.
Estratégias de ensino: trabalho com textos, em exercícios de tradução, e memorização de regras gramaticais e vocabulário, com o uso de ditados.

Direta: foi instituída como oficial no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. Seu principal defensor, Antônio Carneiro Leão (1887-1966), publicou em 1935 o livro O Ensino de Línguas Vivas.
Foco: o estudante deve começar a pensar na outra língua, sem a traduzir, por meio do contato direto com o idioma.
Estratégias de ensino: exercícios de conversação com base em modelo de perguntas e respostas. Não se usa a língua materna, e a compreensão é feita por gestos, imagens, simulações. O processo de aprendizagem obedece à sequência de ouvir e falar, ler e escrever. As atividades são de compreensão de texto e gramática.

Audiolingual: surge nos anos 1950, influenciada pelo behaviorismo de BurrhusFrederic Skinner (1904-1990) e pelo estruturalismo de Ferdinand Saussure (1857-1913).
Foco: fazer o aluno adquirir o domínio do idioma de forma natural.
Estratégias de ensino: audição, repetição, memorização e exercícios orais de palavras e frases feitas para que o aprendizado se dê por meio de reflexos condicionados.

Sociointeracionista: começou a ser desenvolvida na década de 1970, com base no pensamento do psicólogo russo Lev Vygotsky. É também chamada de sociocultural. Não defende nenhum método específico.
Foco: aprender a língua nos contextos em que ela seja realmente utilizada.
Estratégias de ensino: criação de situações reais de uso do idioma, com atividades que envolvam comunicação entre as pessoas e a utilização de diversos gêneros textuais e orais e a reflexão sobre eles.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Neste trabalho abordou-se sobre a língua inglesa. Mostrou sua trajetória de evolução, dividida em três etapas fundamentais, que consistem em: Inglês Antigo (iniciando no ano de 450 e terminando em 1150), Inglês Médio (de 1150 a 1500) e Inglês Moderno (a partir de 1550) e observou-se a grande mudança ocorrida no idioma em todo seu percurso.

Relatou-se o grande desafio em lecionar língua estrangeira nas escolas brasileiras, pois, além de não ser vista com importância para a formação do aluno, enfrenta outros desafios como a falta de livros didáticos e salas de aula lotadas, dificultando o desenvolvimento das competências linguísticas: de ler, escrever, ouvir e falar.

Foram propostos alguns métodos para uma aula mais eficaz da língua inglesa, como: trabalhos relacionados à diversidade cultural e social.

Ao falar sobre o sociointeracionismo, abordou-se sobre a maneira com que, a partir dele, o conhecimento é construído e concretizado progressivamente.

E por fim, um breve relato de metodologias mais comuns (tradicional, direta, audiolingual e sociointeracionista), explicando sucintamente seu surgimento, seu foco e estratégias de ensino.

Esse trabalho contribuiu para o conhecimento de metodologias de ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras, formas para abordagens da mesma em sala de aula – que foquem na assimilação do conteúdo e no aprendizado do aluno–assim como também, problemas/desafios ao se ensinar língua estrangeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DA ROCHA, Maria. O Ensino de Língua Inglesa e as suas novas abordagens metodológicas. Disponível em: http://pt.slideshare.net/lourdesrocha7758/monongrafia-letras. Acesso em: 24/05/2016. 

GIMENEZ, TELMA. Perspectivas Educacionais e o Ensino de Inglês da Escola Pública. Pelotas: Educat. 241 p. 

POLATO, Amanda. Ensino da Língua Estrangeira vai além da grámatica. Polato. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/fundamentos/alem-gramatica-426788.shtml . Acesso em: 22/05/2016. 

ROCHA, C.H.; BASSO, E.A. Ensinar e Aprender Língua Estrangeira nas Diferentes Idades. São Carlos: Claraluz. 256 págs. 

SCHÜTZ, Ricardo. História da Língua Inglesa. Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-enhis.html. Acesso em 14 de maio de 2016. 

VYGOTSKY, Lev. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 520p. 


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